fevereiro 27, 2012

Soneto do bom cristão



Mesmo no abjeto macadame francês,
Amiúde caminhavas com jactância;
Exibindo tua ignominiosa tez
Embebida em inexorável ignorância.

Execro-te! Opróbrio prestidigitador!
Tuas invencionices excitam asco!
Verossimilhante caluniador.

À tua corja, notório asno,
O vilipêndio da história:
À justa tua almejada glória!

Chafurdem em suas orações verborrágicas!
Anseio, entrementes, por seu funesto fim.
Tremam em sua idiossincrasia fálica –pois -
Zaratustra falou assim.


Fz!