maio 25, 2012

Peça: 'E Se...'


Idéia insana. Advertência, o conteúdo desta PEÇA TEATRAL contém DIVAGAÇÃO, e não deve ser levado à sério, pois é uma ‘obra de arte’, sem fins lucrativos e, claro, fruto de uma mente atéia (Censura, 18 anos* embora eu pense que se um cidadão pode FUDER a todos nós com 16 anos (votando, claro, deveria poder FUDER em todos os sentidos)

Prólogo

Nietzsche entra:

E se você conhece um otário, mas um ‘otatário’ com vontade de realizar arte.

Bom, e se você tivesse 32 anos, sem casa, sem poder sustentar seu filho e visse que o mundo é uma droga (e você precisava usá-lo! #TROLL).

Ótimo, imaginamos. Agora, após as premissas estabelecidas. Vamos ao silogismo.

O que desocupados costumam fazer para manter-se? Não vou nem citar o Art. blá blá da lei de constravenções penais, vadiagem, pois é uma questão controversa no direito (se cabe ou não prisão, detenção, etc). Vou citar políticos, que na correlação salário versus tempo trabalhado, são os verdadeiros ‘vadios’.

O que o maior desocupado da UFAC intentaria então? Ora vejam: entrar para política.

Tudo o que ele precisava e ainda não tinha, era um conhecimento fundamental nos dias de hoje: redes sociais. Meta: consegui-lo a qualquer custo.

(A referência a cada personagem no prólogo é acompanhada a pulos de gazelas das PERSONAGENS)

Ato I

Inicia-se o espetáculo, mascarado UM: Rodrigo Abatti, entra, todo choroso e fantasiado de Aleijadinho, vai até o otatário e diz: “Felipe (otatário e ASNO NIETZSCHEANO, o binômino bem-mal), o Lenine (MEPHISTOFOLES) quer conversar sobre uma aliança contigo”. 

(Cena) Para cortar todo o blá blá blá, o preço auferido pela ‘costura’ da aliança: ‘a coordenadoria de imprensa’. Poder pelo poder, otatário é enganado; neste mascarado, que sai correndo com um MICROFONE, percebe-se que ele realmente QUERIA a imprensa, não importava quem lho desse (escusando-o em virtude de estA ter me avisado diversas vezes que nem Maik, nem Adriano lhe daria tal coisa, então, como bom político, foi lá e ‘buscou’)

Ato II

Tuti e Jorge Neto (mascarados DOIS E TRÊS, entram com BONÉS DE RAP), chorosos por sua exclusão da etapa inicial do projeto ‘dominação da ufac’, com a arte do DCE ‘funcionando’ como ‘slogan’ (Nietzsche PISCANDO NO CENTRO de uma 'montagem' da ARTE NO DCE). (Um símbolo da polícia CIVIL adeja no palco e mano brown ri ao fundo). Tem mãos GRANDES, lisas, como as de quem até ali não fizera nada. Querem seu quinhão, pois, para resumir o bla bla bla político, ‘participaram do projeto carapanã’ (O ASNO NIETZSCHE APARECE com os dizeres: no Paraná, não chamamos carapanã, mas sim ‘carapizZzZzzZz’)

Ato III

Faltava (E ainda falta, mas ninguém ligou para minha denúncia sobre as irregularidades nas inscrições) Cruzeiro do Sul. Novamente um impasse: quem mandar, quem iria perder o PRIMEIRO evento da HISTÓRIA na ufac!? “Manda teu amigo aí, o otatário, ele não quer ajudar o movimento? (cantam, 2 e 3, em tom de RAP)”

Ato IV

Nietzsche: Imagine o Lenine apertando a mão de um CACIQUE do PSDB todo sorridente e esperando mais de 2 horas para ver o Rodrigo Pinto (Lenine trajado de ‘Che’, de joelhos, beijando os pés de um General 5 estrelas!). Surge JOHN LENNON com os dizeres: imagine como alguém que não pisa nas aulas consegue Declaração do Curso e Histórico. Para ser bíblico, ante ao ato final, um CARTAZ: “diga-me com quem andas...” IMAGINE.

Ato Final

 MONÓLOGO DO ASNO NIETZSCHEANO: Agora imaginem minha burrice por imaginar que entre ‘homens bons’ ainda houvesse honra. Agora tenham em mente o lema da Revolução Francesa, la revolucion par excellence, ‘Liberdade, igualdade e fraternidade’. Imaginem este PORTA-VOZ (surge Zaratustra, pintado numa ponte, indicando a ligação homem-além-do-homem) traduzindo-a, para cortar o blá blá blá histórico/filosófico, ao CONTRÁRIO.

Fraternidade, porque existe honra entre homens. Igualdade porque todos morrem. E liberdade pois, nas palavras de um COPPOLA, em Apocalipse Now, ‘você tem o DIREITO de me matar, mas não tem o direito de me JULGAR, porque é o JULGAMENTO que nos derrota’.

ASNO NIETZSCHEANO sai de cena (ALSO SPRATCH ZARATUSTRA toca, como no início de minha palestra ‘Nietzsche e a História’), dizendo-se póstumo, pedindo que não o sigam ( LEVANTA UMA PLAQUINHA COM OS DIZERES: nem no twitter) e entoando: ‘Eis uma verdade, devo acalentá-la’...

                                                                        FIN (FÃN)

Os personagens, meus 'amigos', foram escolhidos a esmo, e seus cargos na chapa Coletividade e Independência, não tem qualquer ligação com a 'realidade' (deles, claro!)