Como militares não podem 'grevar', resta-nos sempre admirar este direito consolidado na CLT. De tão belo, chega a ser poético. Mas como toda poesia, amiúde, tem um 'quê' baudelariano, aí vai o meu:
ÊÊÊÊ, férias forçadas! Fodam-se os graduandos! Cadê meu quinhão, Dilmão? À frente, logo ali, prevejo as disciplinas em caráter especial, escondendo o mau-caratismo docente.
Aforismo, aforismo, cadê você? Nietzsche, dize-me, que fazer?
- Ah, bardo blogueiro, foda-se você, quem mandou na minha filosofia não crer?
Credo! Eu quero mais é que...
... dure muito!
Menos aulas chatas e professores estressados, já que da greve voltarão ABASTADOS!
Ah, bastardos! E os alunos, foram consultados?
Consultar aluno pra quê? Aluno tem mais é que SENTAR, CALAR E OBEDECER!
Agora falando sério:
Na volta da greve, proponho a greve discente. Por salas menos FERVENTES, professores menos AUSENTES e disciplinas mais COERENTES!
Mas o que sei eu? Eu sou apenas um rapaz, latino-americano, sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo do interior...
Mas guardo algo de cabeça?
Sim, sim... greve, greve, greve, enfim, e depois, bom, depois toda hipocrisia, pois aqui em solo tupiniquim, já diz o ditado: 'nos olhos alheios...'
E o DCE?!
Brincou né!?
Fui!