junho 06, 2012

Soneto da Filosofia Total




Faz-te rocha Zaratustra
Quando contra ti se chocarem;
Dos estilhaços eis o que brotarão:
O cacos de uma enferma sociedade.

Na música, as notas outrora traziam a novidade
‘Vimos um mundo DOENTE’; que mente.
Pai, afasta de mim este cálice
Do melífluo sabor do sangue.

Vai-te, corja, regozija-te da tua decadência.
Inspire o odor fétido do livro sagrado,
Cujo paladar denota excrescência

Eu, otatário, prefiro o além-do-homem, de bom grado;
Altivo ar de tua filosofia inflando Àqueles
Pulmões meus, ambos nietzschianos.