maio 09, 2012

‘Minha HISTÓRIA’



A problemática do pronome pessoal EU. Bom, quando EU ‘entrei’ para o coletivo underground pensei: aqui, EU serei compreendido. Fui EU quem coletou assinaturas de Centro Acadêmico em Centro Acadêmico, para que o CEB ocorresse e o processo eleitoral se iniciasse. Fui EU quem chamou a imprensa para que o CONSELHO ESTUDANTIL ocorresse. Fui EU quem foi à Cruzeiro do Sul para respeitar o Edital que pede, no mínimo, 2 nomes do interior. Fui EU o realizador por trás da ARTE no DCE.

Não foi o bastante. Afinal, como mo confidenciou um colega: ‘Felipe, no meio dos malucos, tu é PM, e nos meio dos PMs tu é maluco’. Paradoxal, não? Bom, EU iria mais longe na asserção: EU sou PM, ateu e HISTORIADOR:  No meio da história, não gostam de PM, no meio da PM, não gostam de ateus e EU, bom, eu sou na minha, articulando, fazendo com que as coisas aconteçam, como ensinou Nietzsche.

EU cansei e gostaria de desculpar-me agora, ‘publicamente’, com os 10 grandes amigos que fiz nesta caminhada, em virtude de não ter qualquer intensão de ‘sair sozinho’, porque EU acredito que a união REAL é que faz a força. Sofro sempre do mesmo mal: preconceito ao contrário. E, sinceramente, mesmo na companhia de 10 grandes amigos, não sei se seria capaz de enfrentar o mar de lama que vem pela frente.

Hoje, enquanto capitulo finalmente, são 3 ou 4 composições que vislumbro. A extrema direita representada pelo DIREITO, na figura do ‘Hitler do cangaço’, Adriano. A extrema esquerda representada pelo ‘COLETIVO’ UNDERGROUND e, claro, o POBRE COITADO do Aleksandr. Dentre os três, gostaria de dizer, caros 10 amigos, que, como dizia minha finada mãe: ‘dos males, o menor’. E o Lenine definitivamente é o ‘menos ruim’.

Tudo o que EU vi foram traições, mentiras, desvios de dinheiro, conchavos e, claro, EGOS ESTRATOSFÉRICOS. EU abri mão da presidência; não foi o bastante. EU Abri mão de ESTAR na chapa, entregando 10 amigos aos ‘lobos’, também não foi o bastante. Claro que o Coletivo está divido, há a corrente Jorge Netista e Leninista. 40% a 60%, respetivamente. EU, por minha vez, gostaria de dizer que o verdadeiro mascarado, será visto ao final das eleições, quando tudo continuar igual.

Não foi agora que um ateu ascendeu a seu lugar de origem, mas a mudança sempre vem. Afinal, Nietzsche alerta: ‘Nasci póstumo’. A ‘mudança’ que prevejo nestas eleições é somente no papel, NOS MUITOS papéis que vão espalhar UFAC afora. E dia 31 (se o prazo não for prorrogado), conheceremos o futuro COORDENADOR-GERAL do DCE. EU desejo sorte a ele, que um novo tempo possa chegar ao movimento estudantil; que uma SEDE DECENTE seja construída e que a UFAC possa finalmente cumprir seu papel social. EU estarei de camarote, vendo como é mesquinho o jogo político estudantil.

Acho difícil haver mudanças reais, mas o que EU sei sobre o futuro? Sei que uma SUCURI denominada Tuti, cria de ‘sabemos quem’, o VERDADEIRO MASCARADO, será vice de uma chapa (ou estará no grupo), a favorita, inclusive. E EU vou ficando por aqui, esperando sinceramente que estes 10 amigos me desculpem; todavia, lembrou Sun Tzu,  ‘mesmo um general, deve entender quando não é sábio lutar’. E sobre o título? Bom, é de autoria de Chico Buarque: “Minha história e esse nome que (EU?) ainda carrego comigo; Quando (EU?) vou bar em bar, viro a mesa, berro, bebo e brigo; Os ladrões e as amantes, mEUs colegas de copo e de cruz; Me conhecem só pelo mEU nome de menino Jesus, laiá, laiá”

Enfim, hoje, a UFAC não é nem SOMBRA da INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR que EU desejo para mEU filho.


DIGO E PROVO!



Felipe Gomes Zanon