A problemática do pronome pessoal
EU. Bom, quando EU ‘entrei’ para o coletivo underground pensei: aqui, EU serei
compreendido. Fui EU quem coletou assinaturas de Centro Acadêmico em Centro
Acadêmico, para que o CEB ocorresse e o processo eleitoral se iniciasse. Fui EU
quem chamou a imprensa para que o CONSELHO ESTUDANTIL ocorresse. Fui EU quem
foi à Cruzeiro do Sul para respeitar o Edital que pede, no mínimo, 2 nomes do
interior. Fui EU o realizador por trás da ARTE no DCE.
Não foi o bastante. Afinal, como
mo confidenciou um colega: ‘Felipe, no meio dos malucos, tu é PM, e nos meio
dos PMs tu é maluco’. Paradoxal, não? Bom, EU iria mais longe na asserção: EU
sou PM, ateu e HISTORIADOR: No meio da
história, não gostam de PM, no meio da PM, não gostam de ateus e EU, bom, eu
sou na minha, articulando, fazendo com que as coisas aconteçam, como ensinou Nietzsche.
EU cansei e gostaria de desculpar-me
agora, ‘publicamente’, com os 10 grandes amigos que fiz nesta caminhada, em
virtude de não ter qualquer intensão de ‘sair sozinho’, porque EU acredito que
a união REAL é que faz a força. Sofro sempre do mesmo mal: preconceito ao
contrário. E, sinceramente, mesmo na companhia de 10 grandes amigos, não sei se
seria capaz de enfrentar o mar de lama que vem pela frente.
Hoje, enquanto capitulo
finalmente, são 3 ou 4 composições que vislumbro. A extrema direita
representada pelo DIREITO, na figura do ‘Hitler do cangaço’, Adriano. A extrema
esquerda representada pelo ‘COLETIVO’ UNDERGROUND e, claro, o POBRE COITADO do
Aleksandr. Dentre os três, gostaria de dizer, caros 10 amigos, que, como dizia
minha finada mãe: ‘dos males, o menor’. E o Lenine definitivamente é o ‘menos
ruim’.
Tudo o que EU vi foram traições,
mentiras, desvios de dinheiro, conchavos e, claro, EGOS ESTRATOSFÉRICOS. EU
abri mão da presidência; não foi o bastante. EU Abri mão de ESTAR na chapa, entregando 10 amigos
aos ‘lobos’, também não foi o bastante. Claro que o Coletivo está divido, há a
corrente Jorge Netista e Leninista. 40% a 60%, respetivamente. EU, por minha
vez, gostaria de dizer que o verdadeiro mascarado, será visto ao final das
eleições, quando tudo continuar igual.
Não foi agora que um ateu
ascendeu a seu lugar de origem, mas a mudança sempre vem. Afinal, Nietzsche
alerta: ‘Nasci póstumo’. A ‘mudança’ que prevejo nestas eleições é somente no
papel, NOS MUITOS papéis que vão espalhar UFAC afora. E dia 31 (se o prazo não for
prorrogado), conheceremos o futuro COORDENADOR-GERAL do DCE. EU desejo sorte a
ele, que um novo tempo possa chegar ao movimento estudantil; que uma SEDE
DECENTE seja construída e que a UFAC possa finalmente cumprir seu papel social. EU estarei de camarote, vendo como é mesquinho o jogo político estudantil.
Acho difícil haver mudanças reais, mas o que EU sei
sobre o futuro? Sei que uma SUCURI denominada Tuti, cria de ‘sabemos quem’, o VERDADEIRO
MASCARADO, será vice de uma chapa (ou estará no grupo), a favorita, inclusive. E
EU vou ficando por aqui, esperando sinceramente que estes 10 amigos me
desculpem; todavia, lembrou Sun Tzu, ‘mesmo
um general, deve entender quando não é sábio lutar’. E sobre o título? Bom, é
de autoria de Chico Buarque: “Minha história e esse nome que (EU?) ainda carrego
comigo; Quando (EU?) vou bar em bar, viro a mesa, berro, bebo e brigo; Os ladrões e
as amantes, mEUs colegas de copo e de cruz; Me conhecem só pelo mEU nome de
menino Jesus, laiá, laiá”
Enfim, hoje, a UFAC não é nem SOMBRA da INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR que EU desejo para mEU filho.
Enfim, hoje, a UFAC não é nem SOMBRA da INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR que EU desejo para mEU filho.
Felipe Gomes Zanon