Imaginem que você é um produtor rural. Imaginem, como
pediu o professor de forragicultura, que vc é o Fred, o ‘bam-bam-bam’ dos ‘bambis’
fluminenses. Imaginou? Então, o novo código florestal tem um ‘pepino’ nas mãos:
como conciliar os ‘eco-chatos’ e os ruralistas-capitalistas, dois grupos de
interesses tão díspares!
Um grande amigo, que a UFAC logo vai conhecer,
professor de história e participante do projeto de pesquisa que estuda ‘os
povos pré-colombianos’ na região AMAZÔNICA, tenta abordar a questão. Vou
disponibilizar excertos fantásticos do texto e, para os cinéfalos de plantão, o
link de um filme que aborda o tema.
Como historiador, vejo meu coração sangrar, sempre
que vejos as fotos publicadas no meu perfil, quando do início deste projeto,
ainda no Orkut, em 2010, que mostram a BR-364 rasgando um patrimônio histórico e
cultural do Acre. Mas, meu lado ‘artista’, sempre me lembra, como na célebre
canção, que ‘o novo sempre vem’.
Um ‘grande amigo’, chamado Lenine, levou-me para
visitar silvícolas, muito bem. Ele só esqueceu de me dizer que pela manhã
chegaria uma Senhora muito mal educada, tratando os ‘thai’ (irmãos) de uma
forma não apenas desrespeitosa, mas autoritária. O cacique não sabia onde
esconder a cara depois daquela noite cheia de acontecimentos, no mínimo,
insólitos (quem estava lá lembra, não é Mardilson – Hist?). E, sem esquecer, a forma como 'vcs' se referem a eles: 'jaminóias' (lindo!).
“Em 1887 o Cel. Labre, explorador e fundador da cidade
de Labrea, partiu a pé da margem esquerda do rio Madre de Dios,
acima de onde está situada a atual cidade de Riberalta na Bolívia, iniciando
assim, sua jornada pelos antigos varadouros indígenas em direção a margem
direita do rio Acre, região esta, que ainda não pertencia ao Brasil. Em seu
relato o Cel. Labre (uma cidade do amazonas, leva seu nome: lábrea) descreve aldeias, templos e jardins em formato circular,
bem como, ídolos de madeira e pedra em formatos geométricos (RANZI 2010)”.
Bom,
para quem não tem paciência para ler as mais de 21 páginas do trabalho,
tentarei resumi-lo, como manda a internet: ‘fulgurem a imagem de um silvícola,
bicho solto, como retratado em diversas obras da literatura, como O Guarani. Agora
pensem que tudo que sabemos sobre os índios, na verdade sempre foi uma grande
mentira. Imaginem que eles possuíam cidades COMPLEXAS, estradas PAVIMENTADAS e
demarcadas que ligavam toda a ‘tribo’. Imaginem agora que essa história está se
perdendo sem que ao menos tenhamos a chance de conhecê-la. Imaginem a Estrada
BR-364, agora imaginem a Estrada Quetzalcóatl, uma das maiores daquela época.
Agora, por fim, não imaginem mais nada. Reflitam.
(link para o excerto do trabalho: https://www.facebook.com/SemVoz )
(link para o álbum de 2010 no orkut, quando o trabalho começou: http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?gwt=1&uid=8900147550516690153&aid=1206962977&pid=1207681598723 como o link do orkut tava meio lento, adiconei no facebook https://www.facebook.com/media/set/?set=a.358747994187697.87051.100001574992824&type=1)
Link para download do torrent (necessita do programa utorrent) do filme de Herzog, Aguirre, A Cólera de Deus, sobre uma expedição espanhola aqui na amazônia, amplamente documentada. http://thepiratebay.se/torrent/3831958
(link para o excerto do trabalho: https://www.facebook.com/SemVoz )
(link para o álbum de 2010 no orkut, quando o trabalho começou: http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?gwt=1&uid=8900147550516690153&aid=1206962977&pid=1207681598723 como o link do orkut tava meio lento, adiconei no facebook https://www.facebook.com/media/set/?set=a.358747994187697.87051.100001574992824&type=1)
Link para download do torrent (necessita do programa utorrent) do filme de Herzog, Aguirre, A Cólera de Deus, sobre uma expedição espanhola aqui na amazônia, amplamente documentada. http://thepiratebay.se/torrent/3831958
Br-364 engolindo um Geoglifo