junho 28, 2012

Soneto do Sexo




Insana insaciabilidade
Que arrebata da vontade
O poder de decisão

Paroxismo de prazer
Que atormenta no íntimo o ser,
Outrora seguro de sua razão.

Inebriante frêmito
Que enche de contentamento
O mais inescrutável coração,
Ai de mim então!

Fato da existência
Cena cotidiana
Dor na abstinência
Necessidade mundana