UFAC Solidária. No twitter: #ufacsolidaria
Os pilares de uma Universidade, e digo isto literalmente,
são: pesquisa, projeto e extensão. Embora não seja ‘precisamente’ o que a UFAC entende
por extensão, elejo a acepção número quatro do Aurélio: ‘importância, alcance’.
Qual é hoje a importância de nossa instituição, neste Estado tão carente de
mão-de-obra ‘especializada’? Bom, deixo solta no ar a pergunta.
O filho do seu Zé passa no vestibular da ‘federal’. Todo
orgulhoso, talvez nem saiba que ele já ‘pagava’ por tudo aquilo. Seu Zé
(homenagem ao professor Eduardo), durante 4 meses trabalha para o Estado e daí
advém aquilo que O sustenta, como exemplo, o ensino público federal. Há vários
outros. Mas nos miremos neste.
É, seu Zé, e o que a universidade lhe devolve? Alguns
professores que, como Eduardo Mitke, ficam dando murro em ponto de faca,
tentando fazer algum milagre com 50 mil reais. A sociedade, para retornar a
minha acepção, parece não se importar mais. A UFAC afastou-se da sociedade que A
sustenta.
Imagine se durante UM DIA, de forma BEM meia-boca, os portões da UFAC, como as ‘Portas da Esperança’, se abrissem para sociedade. Um Dr. de VERDADE, na área do direito, apenas supervisionando seus melhores alunos ‘aconselharem’, preparando-os para os problemas do dia-a-dia, pois nem só de SÚMULAS se faz o Direito. ‘Mmm, alguém tá precisando dar ‘aquela’ formatada no pc?’
Aquele humilde que procura SER TOCADO numa consulta médica, ou um cãozinho enfermo, podendo, NESTE DIA ESPECIAL, adentrar os portões da UFAC, para ser tratado por alguns DOS MELHORES DO ACRE naquilo que fazem. Cada área ajudando na sua especialidade, ou não somos capazes de saber como ‘fazer a diferença’ num dia só? Uma boa idéia, talvez, seja o que baste.
Na minha área, história, a única que está ‘onipresente’ na
UFAC, manhã, tarde e noite, ministraríamos palestras sobre os mais variados
temas (Dr. Dourado!). Desde história do Brasil, passando pela história do Acre (Nec Luceo Pluribus Impar),
cada qual na sua ‘especialidade’. Ensinando nossos jovens a pensar criticamente
sobre a Guerra do Paraguai, contando sempre o ‘outro lado da história’, a ‘história
vinda de baixo’.
Talvez, como na célebre música do “Ventania”, seja
só o ‘sonho de um louco’. Contudo, nos dizeres de Dom Quixote, ‘Quando se sonha
sozinho é apenas um sonho. Quando se sonha juntos é o começo da realidade.’... Enfim, talvez Cervantes tentasse nos dizer que
nossa própria apatia é o verdadeiro ‘Moinho de Vento’ contra o qual lutamos...
E após reler, associativamente, nos dizer de uma ‘bela’
(Maik! #lol) imunologista-da-gema, lembrei da esquecida canção do ‘Pensador’: “vamô esperandu,
vamô esperandu, esperanduquê?!”
#EqueCARIOCA'SdaGEMA!