Em ‘uma história de terror muito necessária’, escrevi sobre
minha visita à Igreja Universal. Hoje relatarei, em breves sentenças, minha
vista ao Conselho Universitário.
Primeiramente todos
os ‘trâmites legais’, para o início dos trabalhos. O professor Gerson, como
numa entrada triunfal, dirige-se à mesa da reitora e deve ter sussurrado: ‘sou o
primeiro a falar’. Claro que não tenho a menor idéia do que foi dito, mas tendo
sido aluno do citado docente, sei que ‘rodeios’, não são sua especialidade.
'Tenho acusações graves contra um discente de direito, ‘eleito’
para o conselho...’ ‘Tentamos contatá-lo diversas vezes para defender-se’ ‘vários alunos
subscrevem a denúncia...’ ‘ELE NÃO DEVE SER EMPOSSADO’. O resto, deixo à
imaginação de cada um, pois outra característica não presente no discurso de um
historiador, é a brevidade.
Observar o sorriso amarelado do discente de direito ptista, trouxe-me
um misto de langor e terror. Langor por saber que tomei a atitude correta
EXCLUINDO-O de um processo eleitoral anterior, e terror por imaginar as conversas
de bastidores: ‘Taí, aqui é assim, COMPANHEIRO: cagou, tem que limpar’. Senti
pena quando ele se dirigiu à mesa da reitora, provavelmente querendo fazer
uso da palavra. Saiu da reunião, este famigerado ptista, da mesma maneira que
entrou: ‘calado’.
Ah, lembrei-me da assertiva do conselheiro universitário, acadêmico
de direito e mestrado de desenvolvimento regional, fluente em alemão, Adriano
Campelo: ‘Pq no direito é assim: A GENTE CORTA NA CARNE’. Penso, ao final do
texto, no meu professor de direito administrativo do curso de sargento: ‘uns
dos PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS do direito ADMINISTRATIVO, é a PUBLICIDADE’. Então,
pergunto ao famigerado ptista...
‘O que é isso,
COMPANHEIRO?’