maio 25, 2012

Peça: 'E Se...'


Idéia insana. Advertência, o conteúdo desta PEÇA TEATRAL contém DIVAGAÇÃO, e não deve ser levado à sério, pois é uma ‘obra de arte’, sem fins lucrativos e, claro, fruto de uma mente atéia (Censura, 18 anos* embora eu pense que se um cidadão pode FUDER a todos nós com 16 anos (votando, claro, deveria poder FUDER em todos os sentidos)

Prólogo

Nietzsche entra:

E se você conhece um otário, mas um ‘otatário’ com vontade de realizar arte.

Bom, e se você tivesse 32 anos, sem casa, sem poder sustentar seu filho e visse que o mundo é uma droga (e você precisava usá-lo! #TROLL).

Ótimo, imaginamos. Agora, após as premissas estabelecidas. Vamos ao silogismo.

O que desocupados costumam fazer para manter-se? Não vou nem citar o Art. blá blá da lei de constravenções penais, vadiagem, pois é uma questão controversa no direito (se cabe ou não prisão, detenção, etc). Vou citar políticos, que na correlação salário versus tempo trabalhado, são os verdadeiros ‘vadios’.

O que o maior desocupado da UFAC intentaria então? Ora vejam: entrar para política.

Tudo o que ele precisava e ainda não tinha, era um conhecimento fundamental nos dias de hoje: redes sociais. Meta: consegui-lo a qualquer custo.

(A referência a cada personagem no prólogo é acompanhada a pulos de gazelas das PERSONAGENS)

Ato I

Inicia-se o espetáculo, mascarado UM: Rodrigo Abatti, entra, todo choroso e fantasiado de Aleijadinho, vai até o otatário e diz: “Felipe (otatário e ASNO NIETZSCHEANO, o binômino bem-mal), o Lenine (MEPHISTOFOLES) quer conversar sobre uma aliança contigo”. 

(Cena) Para cortar todo o blá blá blá, o preço auferido pela ‘costura’ da aliança: ‘a coordenadoria de imprensa’. Poder pelo poder, otatário é enganado; neste mascarado, que sai correndo com um MICROFONE, percebe-se que ele realmente QUERIA a imprensa, não importava quem lho desse (escusando-o em virtude de estA ter me avisado diversas vezes que nem Maik, nem Adriano lhe daria tal coisa, então, como bom político, foi lá e ‘buscou’)

Ato II

Tuti e Jorge Neto (mascarados DOIS E TRÊS, entram com BONÉS DE RAP), chorosos por sua exclusão da etapa inicial do projeto ‘dominação da ufac’, com a arte do DCE ‘funcionando’ como ‘slogan’ (Nietzsche PISCANDO NO CENTRO de uma 'montagem' da ARTE NO DCE). (Um símbolo da polícia CIVIL adeja no palco e mano brown ri ao fundo). Tem mãos GRANDES, lisas, como as de quem até ali não fizera nada. Querem seu quinhão, pois, para resumir o bla bla bla político, ‘participaram do projeto carapanã’ (O ASNO NIETZSCHE APARECE com os dizeres: no Paraná, não chamamos carapanã, mas sim ‘carapizZzZzzZz’)

Ato III

Faltava (E ainda falta, mas ninguém ligou para minha denúncia sobre as irregularidades nas inscrições) Cruzeiro do Sul. Novamente um impasse: quem mandar, quem iria perder o PRIMEIRO evento da HISTÓRIA na ufac!? “Manda teu amigo aí, o otatário, ele não quer ajudar o movimento? (cantam, 2 e 3, em tom de RAP)”

Ato IV

Nietzsche: Imagine o Lenine apertando a mão de um CACIQUE do PSDB todo sorridente e esperando mais de 2 horas para ver o Rodrigo Pinto (Lenine trajado de ‘Che’, de joelhos, beijando os pés de um General 5 estrelas!). Surge JOHN LENNON com os dizeres: imagine como alguém que não pisa nas aulas consegue Declaração do Curso e Histórico. Para ser bíblico, ante ao ato final, um CARTAZ: “diga-me com quem andas...” IMAGINE.

Ato Final

 MONÓLOGO DO ASNO NIETZSCHEANO: Agora imaginem minha burrice por imaginar que entre ‘homens bons’ ainda houvesse honra. Agora tenham em mente o lema da Revolução Francesa, la revolucion par excellence, ‘Liberdade, igualdade e fraternidade’. Imaginem este PORTA-VOZ (surge Zaratustra, pintado numa ponte, indicando a ligação homem-além-do-homem) traduzindo-a, para cortar o blá blá blá histórico/filosófico, ao CONTRÁRIO.

Fraternidade, porque existe honra entre homens. Igualdade porque todos morrem. E liberdade pois, nas palavras de um COPPOLA, em Apocalipse Now, ‘você tem o DIREITO de me matar, mas não tem o direito de me JULGAR, porque é o JULGAMENTO que nos derrota’.

ASNO NIETZSCHEANO sai de cena (ALSO SPRATCH ZARATUSTRA toca, como no início de minha palestra ‘Nietzsche e a História’), dizendo-se póstumo, pedindo que não o sigam ( LEVANTA UMA PLAQUINHA COM OS DIZERES: nem no twitter) e entoando: ‘Eis uma verdade, devo acalentá-la’...

                                                                        FIN (FÃN)

Os personagens, meus 'amigos', foram escolhidos a esmo, e seus cargos na chapa Coletividade e Independência, não tem qualquer ligação com a 'realidade' (deles, claro!)

maio 24, 2012

Pai, afasta de mim este CÁLICE...

Há alguns dias vinha pensando em escrever sobre a Inveja. Um pecado capital que, segundo Claude Chabrol, enegrece a alma. Nunca fui humilde, admito. Contudo, esta 'arrogância' dá-se por um exercício filosófico apenas, conforme Nietzsche desejou. O que seria a humildade senão quando se pede desculpas pelas qualidades que os outros não possuem? Schopenhauer perora assim sobre a humildade.

Contudo, o fardo que se carrega é demasiado pesado, parafraseando G-zuis. E uma filosofia de vida sempre cobra seu preço. Opiniões, assim que proferidas, como já dizia um provérbio chinês, não retornam mais. E minhas opiniões, mais do que palavras irretornáveis, são fruto de uma profunda reflexão. Minha concepção sobre deus, sobre a PM, sobre Jorge Viana, sobre o DCE, e demais coisas que me cercam, definem aquilo que 'sou'.

Mas não é sempre que dizem o quão duro é sê-lo. Não é sempre que nos informam que ser ateu num país cristão é mais difícil que ser negro/gay/assassino/ladrão. Liberdade não se faz assim. Religião não é liberdade, ou, como proferi na palestra sobre Foucault: 'Somos os carcereiros da nossa própria prisão' (e o Dr. Miguel respondeu: exatamente!).

Política estudantil se faz à portas fechadas, ofensas 'anônimas' e muita tramoia. Nietzsche, por sua vez, dizia que o 'dilema' do filósofo era o mesmo do asno: lidar com um fardo que não pode RECUSAR, nem CARREGAR. Carrego as ofensas, guardo-as comigo e, embora não me afetem, são fruto indubitável de uma sociedade doente.

'Medíocre', 'otatário', 'velhaco', 'foda-se Zanon'! Lobão disse certa vez que era apenas uma câmara reverberativa, ou seja, apenas 'ecoava' o dedo que a sociedade lhe apontava. Ofensas à parte, sou tudo isto mesmo, concordo afinal, até porque foi Nelson Rodrigues quem falou: 'toda unanimidade é burra' (!!!).

Não preciso dizer quem são os autores, pois está claro como água. Para os mais 'antenados', uma pista: Quem mora nas dependências da UFAC, quem são os BADERNEIROS UNDERGROUNDS? Aproveitam-se da greve e do anonimato para dizer pelas costas aquilo que não tem coragem de dizer na cara. Espero que as mentes mais esclarecidas percebam o paradoxo: Artes versus ofensas.

Meu blog tem por objetivo o mesmo que o livro Assim Falou Zaratustra: 'Um blog para todos e para ninguém'.

Abraços, do 'otatário', FelipeZanoN!

                                                  As 'máscaras', vão caindo, uma a uma...






maio 20, 2012

Amor, profundo amor...

Quando lhe vi pela primeira vez, ainda efebo, senti que minha vida iria guinar. Uma curva transtornando meu intelecto. Tudo que então acreditava, tornou-se uma mentira. És minha Deusa favorita. Mesmo Afrodite pranteou quando tu roubaste-lhe meu langor.

Não havia mais bela ou singela donzela que escrutasse meu amor. Os milênios, ao passo que ganhavam sentido, embaralhavam-me como num jogo cujas regras, regem o acaso. Fez-me de palhaço, de mim caçoou. Ignorou-me durante anos a fio, esnobava este verdadeiro Werther, que sofria calado a impossibilidade de abarcar-lhe como um todo, restando-lhe apenas amar-lhe como um tolo.

Paz, honra, MALDITA QUIZOMBA; Maldita Salomé! Que fizeste com tudo de inerente que havia em mim? Dinheiro, canudo, deixei-te meus anos mais duros e tu me devolveste sofrer.

Então agora, nesta ode ao amor que transborda, que se sente pequeno ante tua beleza inexpugnável, ao parágrafo final me calo. E calo apenas para te admirar, Mnemea. E pelos séculos dos séculos, toda filosofia e toda arte, sob o escrutínio de teus olhos lascívos, sob a égide do teu julgamento, não perecerão.

Guardarei-a, como pediu-me Zaratustra, na memória; no lugar cuja citação goetheana pediu que se deixasse apagar tepidamente. E desde o primeiro momento te amei; loucamente, efusivamente, insanamente, Ó HISTÓRIA.


                                                                  Meu violino perdido.


maio 19, 2012

Adonias, pára de me ajudar?

Bom, o que eu temia, mais uma vez ocorreu: julgam-me amiúde, sem que eu possa me defender. Fazem acusações torpes, sem qualquer conhecimento de minha pessoa. Ou seja, tomam o SENSO COMUM, como verdade (assim como acontece na crença).

Adonias Júnior, que, como maior de idade será devidamente responsabilizado, esqueceu-se de uma premissa BÁSICA do direito (acho que é mal do pessoal da comissão eleitoral) tornando público algo inverídico, ou seja, que fui CONDENADO por, utilizando-me de suas palavras ""Reu julgado culpado de dar um TIRO no pe e ESPANCAR a coronhadas um cidadão de BEM por motivos PESSOAIS durante um arraiau em corrija-me se eu estiver errado Zan, 2009.".

Começarei a corrigi-lo. Quando entramos na polícia militar aprendemos que "quando estamos perto incomodamos e quando estamos longe fazemos falta". Como Adonias não leu o processo todo, resumo-o aqui para vocês: Em 2006 (ele errou a data), quando contava com apenas 4 anos de polícia militar, fui mandado para um inferno VERDE, literalmente. Era um arraial, no meio do nada (ramal do ESPINHARA, KM 18, ou seja, são uns 50 km de BR-364, depois do BUJARI, mais 18 KM de ramal).

Lá, como era de se esperar, não havia sequer energia elétrica (à época). O "cidadão de bem", era um pobre coitado, analfabeto, cuja namorada, bom... poisé, chato né? Conforme meu advogado na apelação bem frisou: a condenação deu-se com base UNICAMENTE com  base na testemunha da vítima (que foi um dos que destruiu uma Viatura da PMAC com outros cidadãos de bem). 

Eu estava de serviço, naquela ocasião, com mais 3 policiais militares a saber: SGT Leuda, SGT Mário Lima e, à época, SD Frota (que hoje está no BOPE). Todos nós fomos unânimes em afirmar que o autor dos disparos foi o SD Frota, tendo em vista que eu disparei apenas duas vezes (uma para cima, quando tentaram tomar minha arma) e outra quando começaram a destruir a Viatura policial.

Como falei, infelizmente, fiz o que não devia com a namorada do cara e, assim, ele resolveu, como o Adonias, se vingar da forma mais torpe que existe: com covardia. Dei os nomes dos PPMM porque todos os três sabem que efetuou os disparos em direção à "vítima" (que havia passado a mão na bunda de uma garota, roubado dinheiro do caixa, fatos que deram origem a toda confusão). Meus amigos mais próximos conhecem a história, nunca a escondi. Agora o Sr. Adonias Júnior, que responderá em juízo por sua atitude, utilizando-se de uma pesquisa no google, que qualquer macaco consegue fazer, para deturpar o ocorrido.

Resumindo (para aqueles que vão direto ao último parágrafo). Eram 200 pessoas contra 4 PPMM, os cidadãos de bem destruíram uma viatura policial; um policial do BOPE, acertou dois tiros no "cidadão de bem", "estudante", "pobre coitado", ou como o Adonias queira chamá-lo. Eu AINDA não fui condenado, aliás, em setembro SAI MINHA ABSOLVIÇÃO. E aí, meu caro, quando ela sair, esse print abaixo vai fazer muito sucesso como DANOS MORAIS, prepare o bolsinho do PAPAI, ok? 

E tenho dito!


"Paiê, cadê o ARROZ, 'foi #censurado!'

... essa é a censura na panela de um descamisado!" Assim Gabriel o Pensador perora numa música que fala sobre a VERDADEIRA censura tupiniquim. Quando vejo 42 (até o momento) votando pela minha 'saída' do grupo UFAC, não me aborreço ou fico com raiva. Fico apenas receoso, pois são universitários, e deveriam prezar muito pela liberdade advinda do sangue derramado por muitos que vieram antes deles.

Muitos ali preferem as fogueiras da Santa Inquisição ao pensamento-livre ateu. Dentre os 42, claro, separo o joio do trigo: há os que querem apenas chamar minha atenção. Há os que desejam trollar (adoro a cultura #troll!). Há, na grande maioria, os invejosos, que criticam sem conseguir (ou tentar) fazer melhor.

Fora o print que guardarei eternamente e os comentários dos verdadeiros amigos, fica o medo das mentes retrógradas que permeiam o pensamento ufaqueano. Para eles, liberdade de pensamento é algo nocivo à sua religiãozinha de meia pataca. Temo por essas mentes fechadas, reprimidas e, claro, invejosas; todavia, assim como Nietzsche, sei que serão ignorados pela História (assim mesmo, com H maiúsculo), já que nada mais são do que ovelhas em direção a seu 'abatedouro' divino.

Lamento muito por um simples "número" aparecendo em suas janelinhas, ali escondidinho, denotando mais um texto meu, no grupo UFAC, incomode-os tanto. Lamento que um dos comentários de meus detratores afirmava que "política estudantil não importa". Lamento apenas, pois sei que, no futuro, a estas pessoas será reservado apenas o esquecimento. Outrossim, pela "fama" do meu blog, no mesmo dia em que um OPRÓBRIO tenta denegrir minha imagem, uma acadêmica da UNINORTE, Débora Pessoa, do curso de direito, faz uma solicitação fantástica: ajudar a divulgar a criatividade acadêmica! Cara colega, meus sinceros parabéns, penso que se metade dos que me denigrem fizessem como vocês, buscando alternativas para divulgar suas idéias, teríamos HOJE, um mundo bem melhor... Vídeo AQUI!

P.s.: achei o vídeo do Sr. Renato Kinka, estudande de FILOSOFIA (!!!), envergonhando seu curso. Em breve, aqui, sem censura!...




maio 18, 2012

Cinza pega fogo?

'Tu vai se queimar com a galera', é a frase que mais escuto hoje em dia. Sério? Mmmm... legal. Mas continuarei fiel a minha filosofia. E agora, depois de quebrarem uma câmera e 'roubarem' o cartão de memória que estavam sob minha TUTELA, durante uma "reunião" da comissão eleitoral, rasgo novamente o VERBO.

Fui à reunião por convite (aberto inclusive a todos os acadêmicos) de um membro da comissão eleitoral. Só o que ouvi foi 'mimimi'. Novamente passam por cima de tudo! Política estudantil é decidida à portas fechadas, desrespeitando um PRECEITO básico do DIREITO ADMINISTRATIVO: publicidade dos atos.

Os documentos são escondidos deliberadamente da comunidade acadêmica, e um integrante da comissão eleitoral, que me havia prometido o acesso a documentos que, A PRIORI, deveriam ser PÚBLICOS, ao não cumprir sua PROMESSA (já pode, inclusive, entrar para política), disse-me: "você não pediu com educação". 

Não tenho que pedir com educação. Aliás, educação, neste país, é justamente o CERNE do problema. Educação de qualidade. Agora eu vou ficar pedindo por favor para escrutar documentos que deveriam ser PÚBLICOS? Sei não heim...

Parafraseando Shakespeare, "há alguma coisa de PODRE no reino do DCE", e quando digo podre, não me refiro apenas a forma que o processo está sendo levado à cabo. 

Por fim, quando tentei gravar, fazer um registro PÚBLICO em vídeo, e disponibilizá-lo aqui, para vocês da comunidade acadêmica saberem como de fato não querem mostrar os documentos EXIGIDOS em edital,  o que fizeram? Bom, fora as ameaças mil, o Sr. Renato Kinka, MEMBRO DA COMISSÃO ELEITORAL (que é um cargo PÚBLICO), deu um TAMPÃO na câmera que eu tinha em mãos e depois, milagrosamente, deram SUMIÇO no cartão de memória que continha os vídeos que demonstravam a total FALTA DE TRANSPARÊNCIA DO PROCESSO.

Bom, quanto ao DANO (Art. 163), vou à Polícia Federal. Agora quanto ao processo eleitoral, numa outra ATA que vai ficar escondida sob SETE CHAVES, decidiu-se: à comissão, somam-se integrantes do CEB. O processo eleitoral, adia-se indeterminadamente. E o DCE? O DCE minha gente, continua como está, calado e SEM VOZ, assim como eu, eterno refém das escolhas que fiz.





maio 17, 2012

Edital... edital? Edital!!!

Aproveitando o ensejo, conforme anunciado há muito tempo aqui no meu blog, e nas redes sociais que participo, o edital das eleições está sendo NOVAMENTE ignorado.

Nenhuma das chapas (acredito eu) cumpriu o tocante à representação dos discentes do interior. O edital exige 1 representantes para comissão, ou seja, mais uma vez, os núcleos mais afastados do centro, onde os partidos políticos se digladiam por votos e pelo dim dim das carteirinhas, foram deixados de lado.

E depois ainda me culpam por denunciar. Ainda ontem, um integrante da comissão eleitoral, membro de um grupo que eu fundei, o , veio tirar 'sarro' de mim em virtude de que todas as 'chapas estavam com a documentação ok'.

Bom, acho que ele (e isso é mal de engenheiros em geral) não leu o edital que publicou!

A foto abaixo, denota a irregularidade por uma das cinco chapas (penso, que estão todas irregulares). Escolhi essas duas chapas para 'printar' em virtude de que são sobre essas duas que 'acertei' meu julgamento, ou seja, no texto Dura lex, sed lex? já previra os 2 cabeças de chapa. E em outro texto, Minha HISTÓRIA, previra a ânsia sanguilonenta de um certo discente pelo poder.




Disponibilizo a relação completas das CINCO CHAPAS. (Ocorram antes que deletem! Ou seja, ou a comissão não divulgou os nomes indicados pelas chapas, ou não 'lembrou' de divulgar (ou será que algumas chapas não tinham?). Assim, ou são 'esquecidos', ou 'corruptos', mas de qualquer forma, INCOMPETENTES!)

Edital das eleições do DCE.



Greve... greve? Greve!!!

Como militares não podem 'grevar', resta-nos sempre admirar este direito consolidado na CLT. De tão belo, chega a ser poético. Mas como toda poesia, amiúde, tem um 'quê' baudelariano, aí vai o meu:

ÊÊÊÊ, férias forçadas! Fodam-se os graduandos! Cadê meu quinhão, Dilmão? À frente, logo ali, prevejo as disciplinas em caráter especial, escondendo o mau-caratismo docente.

Aforismo, aforismo, cadê você? Nietzsche, dize-me, que fazer?

- Ah, bardo blogueiro, foda-se você, quem mandou na minha filosofia não crer?

Credo! Eu quero mais é que...

... dure muito!

Menos aulas chatas e professores estressados, já que da greve voltarão ABASTADOS!

Ah, bastardos! E os alunos, foram consultados?

Consultar aluno pra quê? Aluno tem mais é que SENTAR, CALAR E OBEDECER!

Agora falando sério:

Na volta da greve, proponho a greve discente. Por salas menos FERVENTES, professores menos AUSENTES e disciplinas mais COERENTES!

Mas o que sei eu? Eu sou apenas um rapaz, latino-americano, sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo do interior...

Mas guardo algo de cabeça?

Sim, sim... greve, greve, greve, enfim, e depois, bom, depois toda hipocrisia, pois aqui em solo tupiniquim, já diz o ditado: 'nos olhos alheios...'

E o DCE?!

Brincou né!?

Fui!


maio 15, 2012

Dura Lex, Sed Lex?*

Uma das chapas que concorrerão ao DCE tem por "símbolo" esta famosa máxima do direito. O "duro" de acreditar é que ambos, coordenador-geral e vice-coordenador-geral, "Hitler do Cangaço" e "Presidente Biônico", respectivamente, queiram realmente que a comunidade acadêmica "engula" isto!

O primeiro ABANDONOU um processo eleitoral no ano passado (tendo sido indicado como presidente da comissão eleitoral naquele que ficou conhecido como COESU "Fantasma", pois foi realizado num SÁBADO com a presença de CINCO pessoas), porque foi derrotado numa votação DEMOCRÁTICA (que solicitava o adiamento do pleito), em virtude de que este mesmo presidente, Hitler do Cangaço, DESEJAVA realizar a eleição sem URNAS nem LISTAS DE VOTANTES (e chegando atrasado no dia marcado para o pleito!).

O segundo, por sua vez, "derrotou" o "famoso" Francineudo Costa (quando este igualmente abandonou o DCE) que, depois de sua derrota nas eleições estaduais, queria reassumir seu posto no DCE. Sem falar na fatídica "prestação de contas" até hoje não apresentada à comunidade acadêmica e, talvez esperamos ad eternum por ela.

Ambos são dois golpistas, extrema-direitistas, que querem calar o movimento estudantil. Veja meu exemplo. Fiz com que o CEB (Conselho de Entidades de Base) e o COESU (Conselho Estudantil) ocorressem, ambos necessários para que fosse efetivada a saída do antigo "representante" do DCE. E qual foi sua "vingança"? Acusações falsas contra minha pessoa num âmbito sem QUALQUER relação com a UFAC, ou seja, a CORREGEDORIA DA PMAC; obviamente "orientado" pelo seu novo MENTOR, vulgo "Hitler do Cangaço". Na denúncia apresentada, o mesmo AFIRMA (e diz ter testemunhas) que "Todos os estudantes de veterinária tem medo de mim" e que "eu lidero um grupo de baderneiros".

Bom, não é COM SURPRESA que recebo esta notícia, posto que os dois querem mesmo TRAZER ao CAMPUS a "força repressora da LEI", usando-a (e este foi um dos motivos de não querer cursar direito), como um professor daquele curso gosta de enfatizar, de forma que "para os amigos, os FAVORES DA LEI, e para os INIMIGOS, o RIGORES DA LEI".

Eu, como historiador, conclamo a todos os discentes de história (e de humanas em geral) a NOVAMENTE (já que na eleição passada a votação deste mesmo "presidente biônico" foi PÍFIA) dizer-LHES um sonoro NÃO!; no bambuzal (forma como ele referiu-se a mim na denuncia à corregedoria) sabe-se que não precisamos, no DCE, de LEI nenhuma, mas sim de PENSAMENTO LIVRE!

E Liberdade de expressão, na concepção do Hitler do Cangaço e do seu fiel escudeiro o Presidente Biônico, faz-se da seguinte forma: vocês tem a liberdade de pensar aquilo que a LEI permite! Digo isto pois o texto Cultura para Resistir à Estrutura foi anexado à denúncia, ou seja, para eles, livremente expressar-se é crime COMINADO EM LEI.

Eu, mesmo nunca tendo feito parte de um DCE, deixei à comunidade acadêmica ARTE.Eles, por sua vez, como cantou Marcelo D2, querem "CONTROLAR MAS SÃO TODOS DESCONTROLADOS". Podem ir à corregedoria, PF, ao inferno; pois eu, continuarei com as palavras daquele que FIZ QUESTÃO de retratar ao CENTRO do MURAL DO DCE: "Eis uma VERDADE, devo acalentá-la".



*a inversão da citação em latim foi proposital.

maio 13, 2012

Da BR-364 a Quetzalcóatl: um olhar histórico.




Imaginem que você é um produtor rural. Imaginem, como pediu o professor de forragicultura, que vc é o Fred, o ‘bam-bam-bam’ dos ‘bambis’ fluminenses. Imaginou? Então, o novo código florestal tem um ‘pepino’ nas mãos: como conciliar os ‘eco-chatos’ e os ruralistas-capitalistas, dois grupos de interesses tão díspares!

Um grande amigo, que a UFAC logo vai conhecer, professor de história e participante do projeto de pesquisa que estuda ‘os povos pré-colombianos’ na região AMAZÔNICA, tenta abordar a questão. Vou disponibilizar excertos fantásticos do texto e, para os cinéfalos de plantão, o link de um filme que aborda o tema.

Como historiador, vejo meu coração sangrar, sempre que vejos as fotos publicadas no meu perfil, quando do início deste projeto, ainda no Orkut, em 2010, que mostram a BR-364 rasgando um patrimônio histórico e cultural do Acre. Mas, meu lado ‘artista’, sempre me lembra, como na célebre canção, que ‘o novo sempre vem’.

Um ‘grande amigo’, chamado Lenine, levou-me para visitar silvícolas, muito bem. Ele só esqueceu de me dizer que pela manhã chegaria uma Senhora muito mal educada, tratando os ‘thai’ (irmãos) de uma forma não apenas desrespeitosa, mas autoritária. O cacique não sabia onde esconder a cara depois daquela noite cheia de acontecimentos, no mínimo, insólitos (quem estava lá lembra, não é Mardilson – Hist?). E, sem esquecer, a forma como 'vcs' se referem a eles: 'jaminóias' (lindo!).
“Em 1887 o Cel. Labre, explorador e fundador da cidade de Labrea, partiu a pé da margem esquerda do rio Madre de Dios, acima de onde está situada a atual cidade de Riberalta na Bolívia, iniciando assim, sua jornada pelos antigos varadouros indígenas em direção a margem direita do rio Acre, região esta, que ainda não pertencia ao Brasil. Em seu relato o Cel. Labre (uma cidade do amazonas, leva seu nome: lábrea) descreve aldeias, templos e jardins em formato circular, bem como, ídolos de madeira e pedra em formatos geométricos (RANZI 2010)”.
Bom, para quem não tem paciência para ler as mais de 21 páginas do trabalho, tentarei resumi-lo, como manda a internet: ‘fulgurem a imagem de um silvícola, bicho solto, como retratado em diversas obras da literatura, como O Guarani. Agora pensem que tudo que sabemos sobre os índios, na verdade sempre foi uma grande mentira. Imaginem que eles possuíam cidades COMPLEXAS, estradas PAVIMENTADAS e demarcadas que ligavam toda a ‘tribo’. Imaginem agora que essa história está se perdendo sem que ao menos tenhamos a chance de conhecê-la. Imaginem a Estrada BR-364, agora imaginem a Estrada Quetzalcóatl, uma das maiores daquela época. Agora, por fim, não imaginem mais nada. Reflitam.

(link para o excerto do trabalho: https://www.facebook.com/SemVoz )

(link para o álbum de 2010 no orkut, quando o trabalho começou: http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?gwt=1&uid=8900147550516690153&aid=1206962977&pid=1207681598723 como o link do orkut tava meio lento, adiconei no facebook https://www.facebook.com/media/set/?set=a.358747994187697.87051.100001574992824&type=1

Link para download do torrent (necessita do programa utorrent) do filme de Herzog, Aguirre, A Cólera de Deus, sobre uma expedição espanhola aqui na amazônia, amplamente documentada. http://thepiratebay.se/torrent/3831958


                                  Br-364 engolindo um Geoglifo
 

maio 12, 2012

A Rainha está morta, viva a Rainha!


Quando você morreu, mãe, a única coisa que fui capaz de fazer foi escrever o final deste texto, o último parágrafo. Não me senti, naquele momento, ainda pronto para a ciranda de sentimentos que me assombravam. Mas ontem, as tantas coisas que vc me dizia fizeram sentido e finalmente pude começar um texto que já havia perorado.

‘Felipe, vc quer ser a palmatória do mundo’? Ontem, como um ‘grande amigo’ Lenine me falou, ‘seu babaca’, ‘vc leva a artilharia consigo’, e eu fico aqui deitado em berço esplêndido. Um outro grande ‘amigo’, Jorge Neto me chamou de MAURICINHO. Foi quando a verve surgiu mãe, pois neste exato momento, como um relâmpago, tua vida passou pelos meus olhos.

Lembra mãe, quando vc ministrava aulas de manhã de tarde e de noite (e como diz a canção do Gabriel O Pensador, ‘chego em casa ainda corrijo prova!’) para nos sustentar? Lembra como  vc tinha problemas respiratórios pelo giz, cigarro e tudo o mais que acompanha uma rotina dura. Lembra mãe quando vc adoeceu e teve de ser aposentada por invalidez? Lembra mãe quando vc me pedia para ir logo trabalhar para não dar tanto trabalho?

Eu lembro. Eu lembro que aos 19 anos entrei na Polícia Militar, porque eu sabia que precisava trilhar meu caminho, pois tua saúde e teu bolso não suportavam mais o peso de 3 filhos. Lembro da casa simples, lembro de que nada nos faltou, pois tua garra e força feminina sempre foram inexoráveis.

Lembro de outras tantas coisas ruins, que não cabe lembrar agora, porque acima de tudo, mesmo distante, radicado no Acre, longe de minha família, mesmo assim, os amei.  E agora, mãe, o parágrafo que guardei para ti:

E eu não sei se vc no seu último suspiro, vc conseguiu me perdoar, pois ontem eu a perdoei. E neste momento de dor, existindo ou não uma ‘além vida’, eu, eterno refém das escolhas que fiz, trago comigo as palavras de Goethe: ‘mesmo na lembrança deve se apagar completamente’. A Rainhas está morta, viva a Rainha!


                                                                   * 1952 - 2012

maio 09, 2012

‘Minha HISTÓRIA’



A problemática do pronome pessoal EU. Bom, quando EU ‘entrei’ para o coletivo underground pensei: aqui, EU serei compreendido. Fui EU quem coletou assinaturas de Centro Acadêmico em Centro Acadêmico, para que o CEB ocorresse e o processo eleitoral se iniciasse. Fui EU quem chamou a imprensa para que o CONSELHO ESTUDANTIL ocorresse. Fui EU quem foi à Cruzeiro do Sul para respeitar o Edital que pede, no mínimo, 2 nomes do interior. Fui EU o realizador por trás da ARTE no DCE.

Não foi o bastante. Afinal, como mo confidenciou um colega: ‘Felipe, no meio dos malucos, tu é PM, e nos meio dos PMs tu é maluco’. Paradoxal, não? Bom, EU iria mais longe na asserção: EU sou PM, ateu e HISTORIADOR:  No meio da história, não gostam de PM, no meio da PM, não gostam de ateus e EU, bom, eu sou na minha, articulando, fazendo com que as coisas aconteçam, como ensinou Nietzsche.

EU cansei e gostaria de desculpar-me agora, ‘publicamente’, com os 10 grandes amigos que fiz nesta caminhada, em virtude de não ter qualquer intensão de ‘sair sozinho’, porque EU acredito que a união REAL é que faz a força. Sofro sempre do mesmo mal: preconceito ao contrário. E, sinceramente, mesmo na companhia de 10 grandes amigos, não sei se seria capaz de enfrentar o mar de lama que vem pela frente.

Hoje, enquanto capitulo finalmente, são 3 ou 4 composições que vislumbro. A extrema direita representada pelo DIREITO, na figura do ‘Hitler do cangaço’, Adriano. A extrema esquerda representada pelo ‘COLETIVO’ UNDERGROUND e, claro, o POBRE COITADO do Aleksandr. Dentre os três, gostaria de dizer, caros 10 amigos, que, como dizia minha finada mãe: ‘dos males, o menor’. E o Lenine definitivamente é o ‘menos ruim’.

Tudo o que EU vi foram traições, mentiras, desvios de dinheiro, conchavos e, claro, EGOS ESTRATOSFÉRICOS. EU abri mão da presidência; não foi o bastante. EU Abri mão de ESTAR na chapa, entregando 10 amigos aos ‘lobos’, também não foi o bastante. Claro que o Coletivo está divido, há a corrente Jorge Netista e Leninista. 40% a 60%, respetivamente. EU, por minha vez, gostaria de dizer que o verdadeiro mascarado, será visto ao final das eleições, quando tudo continuar igual.

Não foi agora que um ateu ascendeu a seu lugar de origem, mas a mudança sempre vem. Afinal, Nietzsche alerta: ‘Nasci póstumo’. A ‘mudança’ que prevejo nestas eleições é somente no papel, NOS MUITOS papéis que vão espalhar UFAC afora. E dia 31 (se o prazo não for prorrogado), conheceremos o futuro COORDENADOR-GERAL do DCE. EU desejo sorte a ele, que um novo tempo possa chegar ao movimento estudantil; que uma SEDE DECENTE seja construída e que a UFAC possa finalmente cumprir seu papel social. EU estarei de camarote, vendo como é mesquinho o jogo político estudantil.

Acho difícil haver mudanças reais, mas o que EU sei sobre o futuro? Sei que uma SUCURI denominada Tuti, cria de ‘sabemos quem’, o VERDADEIRO MASCARADO, será vice de uma chapa (ou estará no grupo), a favorita, inclusive. E EU vou ficando por aqui, esperando sinceramente que estes 10 amigos me desculpem; todavia, lembrou Sun Tzu,  ‘mesmo um general, deve entender quando não é sábio lutar’. E sobre o título? Bom, é de autoria de Chico Buarque: “Minha história e esse nome que (EU?) ainda carrego comigo; Quando (EU?) vou bar em bar, viro a mesa, berro, bebo e brigo; Os ladrões e as amantes, mEUs colegas de copo e de cruz; Me conhecem só pelo mEU nome de menino Jesus, laiá, laiá”

Enfim, hoje, a UFAC não é nem SOMBRA da INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR que EU desejo para mEU filho.


DIGO E PROVO!



Felipe Gomes Zanon